terça-feira, 29 de março de 2011

Mané Garrincha

Garrincha marcou seu nome na história do futebol brasileiro com o apelido de "alegria do povo". Foi o legítimo representante do futebol-arte brasileiro, com seu estilo original de jogar, com seus dribles abusados e com suas jogadas divertidas.

Manoel Francisco dos Santos, o "Mané", pertencia a uma família pobre de 15 irmãos. O apelido Garrincha veio de um tipo de pássaro, comum na região serrana, que Mané gostava de caçar com seu bodoque.

Na cidade onde nasceu, no Estado do
Rio de Janeiro, havia uma fábrica de tecidos de propriedade de um grupo inglês que mantinha um time de futebol amador, o Pau Grande Esporte Clube. Aos 15 anos, Mané começou a trabalhar na fábrica, e não demorou a treinar no time, mas não teve chance de jogar logo porque, além da sua pouca idade, o técnico Carlos Pinto temia expor o garoto aos fortes zagueiros dos times adversários.

Cansado de não ter uma chance de jogar, Mané registrou-se no time Serrano, da cidade vizinha de Petrópolis e jogou durante quase um ano. Depois disso, o técnico Carlos Pinto decidiu dar uma chance ao Mané e, com sua entrada na ponta direita, o time do Pau Grande cresceu.


Depois de algum tempo, Garrincha foi tentar a sorte em algum clube da capital. Procurou o Flamengo, o Fluminense e o Vasco, mas com suas pernas tortas, não lhe deram atenção.


Garrincha ficou desiludido, até o dia que foi convidado para fazer um teste no Botafogo e encantou o técnico Carlos Pinto. Fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagalo, Didi, Amarildo e Nilton Santos, entre outros. Sua melhor jogada era o drible para a direita, o arranque e o cruzamento para a área. Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos, sempre levava vantagem sobre o marcador.

Em 1962, quando começou o romance com a cantora Elza Soares, Garrincha já tinha sete filhas com Nair, sua mulher; um casal de filhos com Iraci, sua amante e um filho sueco concebido em junho de 1959. Além destes, teve uma oitava filha com Nair, um filho com Elza e mais uma filha com Vanderléa, sua última mulher, totalizando 13 filhos.

Jogou 60 partidas pela seleção brasileira e encantou a todos em três Copas do Mundo: da
Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates.

No final da carreira, jogou também no Corinthians, no Flamengo, no Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Morreu em decorrência da cirrose hepática, em 1983.

Eternamente admirado, foi homenageado com o poema "O Anjo de Pernas Tortas", de
Vinicius de Moraes, o documentário "Garrincha, Alegria do Povo", de Joaquim Pedro de Andrade, a biografia "Estrela Solitária", de Ruy Castro, e os versos de Carlos Drummond de Andrade: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.(...)".

Entre 1963, quando o seu futebol começa a sofrer por causa de uma artrose no joelho, e 1983, quando morre em conseqüência do alcoolismo, Garrincha enfrenta uma série de episódios trágicos: tentativas de suicídio, acidentes de automóvel e dezenas de internações por alcoolismo. 




segunda-feira, 28 de março de 2011


 Magé possui a 1ª Estrada de Ferro do Brasil e 3ª da América Latina. Foi inaugurada em 30 de abril de 1854, por Irineu Evangelista de Souza, Barão e Visconde de Mauá.
 No local ainda é possível encontrar a velha estação, a casa do vigia e seu píer, onde chegavam a família real, visitantes ilustres, colonizadores, mascates, aventureiros e etc. indo e vindo para o Rio de Janeiro ou em direção à Petrópolis e ao interior do Brasil. A partir da daí foram construídas outras ferrovias na região e a estrada de ferro tornou-se um marco histórico da ocupação urbana, dando um novo perfil à ocupação do solo.  Era o início do fim dos portos fluviais de navegação pelos rios e dos caminhos de tropeiros e também do precesso de surgimento d vilas e povoados que se organizaram em torno das estações ferroviárias, origem de várias cidades.

"Aqui, pela primeira vez, o solo da Pátria sentiu o rodar de uma locomotiva."

















Endereço: Av. Roberto Silveira, s/nº - Guia de Pacobaíba – Praia de Mauá
Visitação turística: Diária
 



 A Igreja está situada no Centro de Suruí, 4º distrito, no alto de pequena elevação à margem do histórico Rio Suruí, que na época do Brasil-Colônia e império, seu porto era um dos pricipais do recôncvo da Baía de Guanabara e servia como um dos principais meios de transporte entre o município e a corte imperial, na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. A Igreja dedicada a São Nicolau, que é tido como protetor dos pescadores e dos endividados.Morreu em 06/12/325. Suas relíquias são conservadas em Bari (Itália), desde o ano de 1087.O Santo é invocado também como patrono dos marinheiros, pescadores, comerciantes, individados e das crianças.
 A igreja guarda detalhes e cores do final do século XVIII, com influência neoclássica e no altar-mor, também deste período, existe a imagem de São Nicolau de origem portuguesa



















Endereço: Rua Coronel Alarico do Amaral, s/nº - Centro – Suruí
Visitação turística: Sábados e Domingos
 A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, erguida no distrito de Guia de Pacobaíba, é uma das mais antigas do Estado. Construída num outeiro próximo ao mar a vista é uma das mais belas da Baía de Guanabara, onde é possível avistar o arquipélago de Paquetá, a Ilha do Governador, entre outras. No local existe um santuário dedicado à Nossa Senhora da Guia e a Santa Margarida.

 Conta os historiadores que ao redor da igreja eram enterrados escravos e dentro da igreja os mais ricos, tanto que em uma das fachadas está o sepulcro de uma criança nobre e no terreno em volta da igreja é possível encontrar ossos dos escravos e pobres.

















Endereço: Praça da Guia, s/nº, Guia de Pacobaíba
Visitação turística: Sábados e Domingos (durante missas

MIRINDIBA, A ÍNDIA ENCANTADA.

Uma das mais belas lendas de Magé é sobre a Índia Mirindiba. Segundo a história, uma índia Tupinambá (filhos do Pai Supremo), foi encantada pelo Pajé de sua tribo, utilizando seu maracá (instrumento mágico), e transformada numa árvore. Essa árvore, ou índia encantada, ficou fixa no morro do Bonfim no centro de Magé.

Sobre os olhares de Coaraci (o Sol), de Jaci (a Lua), e de Tupã (o Deus do raio e da tempestade). A Mirindiba vive acompanhada de Anhangá (o Espírito da Floresta) e de Curupira (protetor dos seres vivos da floresta). No alto do Morro do Bonfim, a Índia Mirindiba está protegendo o povo de Magé, contra as injustiças e opressões. Outra lenda muito interessante Tupinambá, fala que Monã (criador da Terra), mandou Tata (Fogo do Céu), destruir todos os homens maus da Terra. Porém, Monã lhe disse que poupasse o índio Irim Magé e sua tribo, pois eles eram bons. Inrim Magé se tornou um Morubixaba (líder da tribo), repovoou e cultivou a terra junto com sua tribo. Mirindiba – Lafoensia glyptocarpa, nome científico, é uma árvore da família das litráceas, nativa do Brasil.

Caracteriza-se por suas folhas de pequena dimensão e permanentes, formando uma copa de 6m de diâmetro e 10m de altura. Ela floresce de Julho a Setembro, dando origem a flores brancas ou rosas. Frutífera de Agosto a Setembro, formada por cápsulas. A polinização da planta é realizada por morcegos.





Endereço: Alto do Morro do Bonfim – Acesso pela Rua Pio XII
Visitação turística: Diária

domingo, 27 de março de 2011

Igreja de N. Sra da Piedade de Inhomirim




 Construída em 1696, a Igreja na época foi escolhida para ser sede Paroquial e Capital do Distrito Miliciano que compreendia os territórios das freguesias de Nossa Sra. Da Piedade de Magé, de Nossa. Sra. Da Guia de Pacobaíba e de São Nicolau de Suruí. Com isto se tornou não só o centro da freguesia, mas de toda a Baixada Fluminense. Sua influência ultrapassava a Serra da Estrela até o Rio Paraíba.

 A igreja está localizada no Antigo Caminho dos Mineiros, que se ligava do Porto Estrela até o Caminho Novo de Bernado de Soares de Proença. De estrutura pequena, mas de beleza singular, foi a primeira a ser construída sem as formalidades exigidas pela Corte de Portugal. Nesta igreja foi batizado o herói e Patrono do Exército Nacional Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. O atrativo está sendo restaurado.






















Endereço: Antigo “Caminho dos Mineiros” – Rua do Cemitério – Bongaba – Piabetá
Visitação turística: Sábados

Capela N. Sr do Bonfim e Mirindiba



 No Morro do Bonfim estão situadas a Capela do Nosso Senhor do Bonfim, construída em 1883, e a famosa mirindiba, uma árvore centenária que, segundo a lenda, seria uma índia, de linhagem Tupinambá, que foi encantada pelo pajé de sua tribo. A construção religiosa elementar conserva as características de outras capelas filiais em Magé, apesar de ter alvenaria de tijolos. Mesmo moderna, a fachada possui forma triangular e cunhais clássico, sendo o campanário com desenho mais leve e delicado.





 Erguida em 8 de setembro de 1876, observa a cidade aos seus pés do cume da maior elevação do centro de Magé, e de lá é possível visualizar, não só para os pontos da cidade, como o Rio de Janeiro, a Baía de Guanabara com suas ilhas, como: o pequeno arquipélago de Paqueta e Ilha do Governador, a Serra dos Órgãos e a Baixada Fluminense e seu verde.



















Endereço: Alto do Morro do Bonfim – Acesso pela Rua Pio XII
Visitação turística: Diária

sábado, 26 de março de 2011



 Famosa por seu Porto em decorrência da intensa navegação na Baía de Guanabara, nos séculos passados, foi um porto essencial à vida de Teresópolis, pois no passado, para se chegar à vizinha cidade serrana, era necessário desembarcar no antigo pier.














  Piedade também possui sua praia e nela encontra-se o verdadeiro Poço bento do Padre Anchieta e o Antigo Cais de Piedade, onde atracava o barco chamado “Presidente”. Um vaporzinho vindo do Rio com passageiros para Magé, Teresópolis e em direção a Minas Gerais.




















Endereço: Final da estrada da Piedade – Magé
Visitação turística: Diária

Ruínas da Capela de N. Sra da Estrela dos Mares




 Às ruínas situam-se no antigo Porto da Estrela, em um platô que se eleva na foz dos rios Imbariê e Inhomirim. Fundada no ano de 1670, a capela estava situada no extinto município da Estrela, que hoje pertence a Vila Inhomirim, 6ª distrito.



















  Não há construções vizinhas, a não ser as ruínas de uma arquitetura semelhante a um armazém  , ficando conhecido pela população local como armazém das três portas, que se localiza a 300 metros das ruínas da capela.





















 Endereço: Final da estrada União e Indústria (próximo ao km 133 – BR116) – Parque Estrela
Visitação turística: Permanente